ENTREVISTA COM DAGOBERTO JOSÉ FONSECA | ESPECIAL 50 ANOS
Celebrado como feriado nacional pela primeira vez em 2024, 20
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Tida hoje como um dos símbolos da cultura brasileira, a capoeira sempre foi perseguida em nosso país, especialmente na passagem do Império para a República. Associado à vadiagem e à violência, esse jogo/dança/luta só deixou de ser considerado crime há pouco mais de 80 anos. Este livro retrata as origens sociais e culturais da capoeira e mostra como ela contribuiu para que os negros conquistassem e ampliassem seu espaço político e social no Brasil. Por meio da análise das modalidades regional e de angola, as autoras se aprofundam no estudo dos movimentos e da linguagem corporal da capoeira de forma didática e direta. Ilustrações e fotografias complementam a obra, contribuindo assim para o ensino de história e cultura da África e afro-brasileira, como preconiza a Lei n. 10.639/03.
Em um mundo violento, cheio de preconceitos, conflitos e mal-entendidos, buscamos ansiosamente soluções para melhorar nossa relação com os outros. Nesse sentido, a boa comunicação é uma das armas mais eficazes. Grande parte dos problemas entre casais, pais e filhos, empregados e empregadores, vizinhos, políticos e governantes pode ser amenizada e frequentemente evitada apenas com… palavras. Porém, saber ouvir o que de fato está sendo dito pelo outro e expressar o que de fato queremos dizer, embora pareça tarefa simples, é das mais difíceis.
Nesta obra, best-seller no Brasil e no mundo, Marshall Rosenberg explica de maneira revolucionária os valores e princípios da comunicação não violenta, que se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem nossa capacidade de manter a humanidade, mesmo em condições adversas.
Usando sua experiência como psicólogo clínico e criador do método da CNV, ele ensina o leitor a:
e dos efeitos de experiências passadas;
Nesta nova edição, que conta com um capítulo inédito sobre mediação e solução de conflitos e prefácio de Deepak Chopra, Marshall Rosenberg consolida seu trabalho, reconhecido mundialmente, e compartilha com os leitores ensinamentos testados e comprovados na prática.
Depois de quarenta anos de uma vida dedicada ao ato de escrever para o cinema, o teatro e a televisão no Brasil e na Europa, Doc Comparato concebe uma nova visão do trabalho do roteirista.Nos apresenta de maneira única um novo recorte e panorama para quem quer se dedicar aos meios de comunicação no terceiro milênio. Nascem novas definições, atribuições e concepções, que abrangem exemplos e exercícios inovadores, aplicados em roteiros inéditos. A obra tem a missão de trazer o que existe de mais moderno na criação para streaming, realidade virtual, webséries, game e inteligência artificial, e aborda ainda contratos, adaptações, festivais, contatos profissionais, universitários e muito mais.De forma magistral, o atualíssimo Da criação ao roteiro mantém o equilíbrio entre o texto teórico e o pragmatismo do manual que ensina como fazer hoje e no futuro.O livro é uma ferramenta de conhecimento inesgotável para profissionais e estudantes.
Best-seller no Brasil e no exterior, este livro oferece uma visão revolucionária a respeito do trauma. Para Peter A. Levine, somos seres únicos, dotados de grande instinto. Porém, ao utilizarmos apenas nosso cérebro racional, deixamos de lado a capacidade curativa inerente ao nosso organismo. O autor parte da seguinte premissa: por que, embora sejam constantemente ameaçados na natureza, os animais não ficam traumatizados? Se compreendermos a dinâmica que torna esses animais imunes ao trauma, teremos pistas para compreender os mistérios do trauma humano. Nestas páginas, o leitor encontrará explicações biológicas, psicológicas e corporais sobre a consolidação do trauma na mente e no corpo. Então, por meio da Experiência Somática® — abordagem criada pelo autor — e de exercícios de conscientização, aprenderá a identificar os sinais do trauma, acolhê-los e transformá-los. Nessa viagem de autoconhecimento, ficará claro que nosso organismo tem uma sabedoria inata que precisa ser reconhecida e aplicada.
Obra que reúne, num único volume, uma significativa massa de informações multidisciplinares sobre o universo da cultura africana e afrodescendente. Traz ao conhecimento de um público amplo assuntos até agora restritos a especialistas e de difícil acesso aos leigos. Os verbetes, em ordem alfabética, abrangem uma vasta área de conhecimentos, incluindo personalidades, fatos históricos, países, religiões, fauna, flora, festas, instituições, idiomas etc.
Criada por Marshall B. Rosenberg, a comunicação não violenta (CNV) é um processo baseado em quatro componentes fundamentais: observações, sentimentos, necessidades e pedidos. Aplicada com sucesso no mundo todo, a CNV utiliza a linguagem da vida para melhorar as relações, ampliar a compaixão e promover o bem-estar pessoal e coletivo.
Além de seu grande best-seller, Comunicação não violenta — Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, ao longo de décadas Rosenberg produziu outros livros, concedeu entrevistas e coordenou centenas de workshops. Nesta coletânea de citações, o leitor encontrará os pensamentos mais marcantes deste autor genial. Entre os temas abordados, estão:
• as bases da CNV;
• as barreiras para a sua incorporação;
• a importância da empatia e da expressão de necessidades;
• a CNV nos relacionamentos, na educação e no trabalho;
• a CNV como estilo de vida e como transformação social.
Assim, os textos aqui presentes nos convidam a transformar a nossa vida, os nossos relacionamentos e o mundo como um todo.
Aprender o processo de comunicação não violenta (CNV) costuma ser comparado com aprender uma forma completamente nova de pensar e se comunicar. De um jeito simples, Exercícios de comunicação não violenta, de Lucy Leu, ajuda você a praticar essas habilidades com o estudo por capítulos do livro fundamental de Rosenberg. Crie um ambiente de aprendizagem ou prática grupal seguro que acolha as necessidades de cada participante. Ou aprenda por conta própria, usando este livro de exercícios como guia para o seu estudo autodirigido. Você encontrará uma série de atividades, exercícios e sugestões de facilitação para refinar e praticar essa poderosa maneira de se comunicar.
Junte-se às centenas de milhares de pessoas do mundo inteiro que melhoraram seus relacionamentos e sua vida com este processo simples, mas revolucionário!
Tradução de Débora Isidoro. Revisão técnica de Nolah Lima (Instituto CNV Brasil).
Fruto de três anos de profundas pesquisas, História do cinema mundial traz um viés inédito para o estudo do tema: o enfoque geográfico e cultural da sétima arte. Na primeira parte do livro, Franthiesco Ballerini explica como se formaram as principais indústrias cinematográficas do mundo, como Hollywood e Bollywood. Em seguida, passeia pelos movimentos cinematográficos mais emblemáticos do planeta – como o Neorrealismo italiano e a Nouvelle Vague francesa. Na terceira parte, o autor faz uma análise detalhada do melhor cinema feito em cada continente, detalhando aspectos culturais, estéticos e de linguagem. Utilizando o didatismo que lhe é característico, Ballerini se dirige a estudantes de artes e comunicação, profissionais do cinema e do audiovisual, professores e artistas. Na obra, o leitor também encontrará:
Obra que versa sobre a trajetória de vida, a produção intelectual e o ativismo político de uma das maiores lideranças do movimento negro brasileiro do século XX. Através da biografia de Gonzalez, os autores deixam entrever o processo de abertura democrática, revelando ainda a construção de identidade coletiva de segmentos excluídos da política nacional, notadamente os negros e as mulheres.Esta obra faz parte da Coleção Retratos do Brasil Negro, coordenada por Vera Lúcia Benedito, mestre e doutora em Sociologia/Estudos Urbanos pela Michigan State University (EUA) e pesquisadora e consultora da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. O objetivo da coleção é abordar a vida e a obra de figuras fundamentais da cultura, da política e da militância negra.
Vivemos um processo de medicalização da existência. O sofrimento, os desânimos, as simples manifestações da dor de viver parecem intoleráveis em uma sociedade que aposta no bem-estar como meta. Num contexto que exalta os valores ligados à eficiência, à produtividade, ao bem-estar e à felicidade, o sofrimento passa a ser visto como uma patologia que precisa ser corrigida. Assim, um processo de contínua expansão dos diagnósticos vem trazendo para o campo da psicopatologia comportamentos, emoções e estados subjetivos anteriormente experimentados e concebidos como parte da condição humana, de modo que cada vez mais pessoas se tornam potencialmente portadoras de algum transtorno.
Constatando esses fenômenos tanto na clínica quanto no campo da pesquisa, Mariama Furtado problematiza o assunto e mostra que, ao tentar suprimir o sofrimento da experiência da vida, a medicalização acaba destituindo o próprio sujeito daquilo que diz respeito à sua singularidade e da possibilidade de instituir formas autênticas e criativas de viver.
Maior especialista em luto do Brasil e pioneira no tema em nosso país, Maria Helena Pereira Franco reúne aqui décadas de experiência no atendimento a pessoas enlutadas e na formação de profissionais que atuam nesse campo. Mais que isso, oferece um amplo panorama a respeito das teorias e pesquisas sobre luto, sempre se valendo do rigor científico e de uma visão peculiar desse processo, que integra aspectos psíquicos, sociais, cognitivos, espirituais e físicos. Tomando por base a teoria do apego, de Bowlby, a autora aborda, entre outros temas, os diversos tipos de luto, seus fatores predisponentes, recursos para o diagnóstico e modos de intervenção terapêutica. Obra fundamental para estudantes e profissionais de Psicologia, Tanatologia, Medicina, Enfermagem e Serviço Social.
Este livro trata, com muita delicadeza, do processo de luto, considerando sua pluralidade e revelando que existem muitos tipos de dor quando as perdas são significativas. Muito embora tenhamos a sensação de estar imersos em nossa solidão particular, a obra nos mostra o contrário. Há um universo de pessoas que tentam diariamente encontrar novos caminhos para recomeçar a vida após momentos de perda. Nesse sentido, as organizadoras trazem depoimentos de vários lutos diferentes. O materno, o masculino, o anunciado, o político. O luto neonatal e gestacional. O luto por infertilidade, por desaparecimento, pela perda de um animal. O luto trágico, amoroso, da pessoa trans, da família, do imigrante, de Deus, de um futuro, de um país. O luto por violência, pela covid-19, por suicídio. Dando voz a essas experiências singulares, podemos nos conectar com elas e, assim, encontrar maneiras de elaborar nosso sofrimento.
Jean Piaget, Lev S. Vigotski e Henri Wallon são os três maiores teóricos estudados no universo da educação e da psicologia. Nesta edição revista de uma obra consagrada por crítica e público, Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira e Heloysa Dantas traduzem para o leitor o pensamento vivo desses autores.Analisando as ideias de Piaget, Yves de La Taille aborda conceitos como ser social, ética, autonomia, coerção versus colaboração e obediência versus justiça. Ao esclarecer os principais construtos da teoria construtivista, ele ressalta a importância da afetividade na educação.Debruçando-se sobre os contrutos de Vigotski, Marta Kohl de Oliveira destaca tópicos como linguagem, formação de conceitos e metacognição. Partindo de uma abordagem holística do ser humano, a autora analisa a fundo a abordagem sócio-histórica e as implicações da afetividade para a cognição.Já Heloysa Dantas dedica-se ao pensamento de Henry Wallon, destacando a emoção como instrumento típico da espécie humana e mostrando a interligação entre afetividade e inteligência – concluindo, como seus colegas, que a comunicação afetiva é fundamental para uma educação efetiva.Trata-se, definitivamente, de um livro fundamental na área da pedagogia.
A Base Nacional Comum Curricular é o documento de caráter normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos brasileiros devem desenvolver ao longo da educação básica. Entre seus eixos centrais está o incentivo à construção dos projetos de vida dos jovens. Estes pressupõem um desejo de fazer diferença no mundo, de realizar algo que contribua com a sociedade, tornando‑a mais ética e justa, e de promover o desenvolvimento profissional. Mas de que forma os professores podem trabalhar com essa temática em sala de aula?
Para responder a essa questão, três renomados professores e pesquisadores da Universidade de São Paulo explicitam nesta obra as origens psicológicas e epistemológicas dos projetos de vida, seus princípios norteadores e sua relação com a cidadania e a realização pessoal. Indo mais além, eles abordam as diversas modalidades de projetos vitais e dão exemplos práticos de como estes podem ser aplicados em sala de aula, sempre se baseando em dezenas de pesquisas realizadas em escolas brasileiras. Analisam, também, a formação do bom professor na construção de projetos de vida dos alunos e as metodologias mais eficazes para colocá‑los em prática. Livro fundamental para gestores e educadores preocupados com uma educação universal, transformadora e de qualidade.
De que forma o racismo se estrutura no cotidiano escolar de crianças e adolescentes? Como a escola pode combater a discriminação e, além disso, promover um ambiente baseado no respeito às diferenças? Assim que foi lançado, em 2001, este livro se tornou um clássico e um guia inspirador para toda uma geração de educadores. É essa premissa que justifica a publicação desta edição revista e atualizada, na qual as autoras se aprofundam nas diversas formas de combater o racismo dentro de nossas escolas. Entre os assuntos abordados estão: a formação de educadores para o combate ao racismo; os pontos de encontro entre educação, cidadania e raça; caminhos práticos para eliminar o racismo na escola; a valorização das raízes africanas na educação; a necessidade de apreender e combater o discurso racista em sala de aula; a construção da autoestima do aluno negro; a literatura infantojuvenil como aliada na valorização do povo preto.
Entre 2001 e 2010, a ativista e feminista negra Sueli Carneiro produziu inúmeros artigos publicados na imprensa brasileira. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil reúne, pela primeira vez, os melhores textos desse período. Neles, a autora nos convida a refletir criticamente a sociedade brasileira, explicitando de forma contundente como o racismo e o sexismo têm estruturado as relações sociais, políticas e de gênero. Num momento em que nosso país depara com temas polêmicos, como o Estatuto da Igualdade Racial e as cotas em universidades, a Coleção Consciência em Debate pretende discutir assuntos prementes que interessam não somente aos movimentos negros como a todos os brasileiros. Fundamental para educadores, pesquisadores, militantes e estudantes de todos os níveis de ensino. Coordenação de Vera Lúcia Benedito.
Neste livro – publicado mais de 25 anos depois de Descobrindo crianças, que a consagrou –, Violet Oaklander compartilha com os leitores sua vasta experiência como Gestalt-terapeuta de crianças e adolescentes. A autora reflete sobre os principais problemas que levam crianças e adolescentes à terapia e sobre os fatores desenvolvimentais e sociais que interferem no desenvolvimento saudável. Entendendo que os comportamentos inadequados são sintomas, apresenta um processo terapêutico que visa ajudar a criança a aguçar os sentidos, reconectar-se com seu corpo, fortalecer o self, expressar suas emoções e adquirir awareness de seus padrões de resposta a situações de tensão e estresse, criando assim as condições necessárias para que a mudança aconteça. Para tanto, faz uso das mais variadas técnicas expressivas, criativas e projetivas, que apresenta de maneira clara e detalhada. O livro traz, ainda, muitos exemplos de casos, além de abordar as especificidades dos diferentes contextos terapêuticos, como o trabalho com crianças muito pequenas, o trabalho com adolescentes e a terapia individual, familiar e em grupos. Há um capítulo inteiro dedicado à raiva – este sentimento tão humano que, porque mal compreendido, está na origem de tantos problemas – e outro que traz um olhar gestáltico e humanizado para o tratamento de crianças com sintomas de TDAH. Com linguagem clara e acessível, esta obra interessará não só a psicoterapeutas, mas também a pais e mães, e a todo profissional ligado à infância e à adolescência.
Nesta obra, Peter A. Levine, criador da abordagem Somatic Experiencing®, versa sobre o papel da memória na compreensão de nossas experiências passadas e no tratamento de traumas. Considerando, com base nas pesquisas mais recentes na área, que as memórias não são “fotografias do passado” — mas, ao contrário, vão sendo constantemente “editadas” numa interação contínua com o presente —, o autor afirma que as memórias implícitas, armazenadas no corpo (e não necessariamente acessíveis à consciência), exercem um papel fundamental na superação do trauma. Ele propõe um método em seis etapas, apoiado na sensopercepção, que permite acessá-las e integrá-las, alcançando um estado de mais equilíbrio. Sua perspectiva inovadora está em nítido contraste com as principais formas de terapia usadas para o tratamento do trauma nos dias de hoje. Um livro voltado não só para profissionais de saúde mental como também para pessoas que sofreram traumas e buscam uma compreensão mais profunda de como superá-los.
Uma coleção coordenada por Vera Lucia Benedito, mestre e doutora em Sociologia/Estudos Urbanos pela Michigan State University (EUA) e pesquisadora e consultora da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, e que tem por objetivo abordar a vida e a obra de figuras fundamentais da cultura, da política e da militância negra.
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Celebrado como feriado nacional pela primeira vez em 2024, 20
Texto parcial de Diogo Sponchiato, publicado originalmente na revista Veja,
É com grande pesar que o Grupo Summus comunica o