Detalhes do Livro
ISBN | 9788585689964 |
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REF: | 60096 |
Edição | 5 |
Ano | 2019 |
Nº de Páginas | 328 |
Peso | 0,379 kg |
Formato | 14 × 21 cm |
Autor(es): Ana Paula Santana
Para os pais, ter um filho diagnosticado surdo implica uma série de escolhas. Há de se decidir se ele fará alguma cirurgia, se aprenderá a língua de sinais e a língua oral e ainda se estudará em escola especial ou comum. Nesse momento, surgem vários preconceitos, como a ideia de que o surdo não tem capacidade de se comunicar.Neste livro, Ana Paula Santana faz uma reflexão sobre as visões médicas, fonoaudiológicas, sociais e (neuro)linguísticas da condição do surdo. Com base em pesquisas e em entrevistas com sujeitos surdos e seus familiares e educadores, a autora revela a importância de considerar múltiplos aspectos quando se trata desse tipo de deficiência, fugindo dos lugares-comuns e preconceitos. Nova edição revista e atualizada.
R$112,60
ISBN | 9788585689964 |
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REF: | 60096 |
Edição | 5 |
Ano | 2019 |
Nº de Páginas | 328 |
Peso | 0,379 kg |
Formato | 14 × 21 cm |
Leia o sumário e as primeiras páginas deste livro abaixo ou, se preferir, faça o download do PDF
Nesta obra, Paula Pfeifer conta como foi perder a audição desde a infância até chegar à surdez bilateral profunda aos 31 anos e, então, fazer um implante coclear e voltar a ouvir. A jornada em direção ao som foi cheia de altos e baixos, e o livro mostra com sinceridade os melhores e os piores momentos desse caminho: da decisão de fazer a cirurgia aos meses seguintes à ativação dos eletrodos.
O brincar, fonte promotora do desenvolvimento da criança, é a melhor forma de conhecermos os seus processos mentais, refinados com a mobilização da imaginação, da cognição e do afeto. E este é o tema que a autora há muito tempo estuda, trazendo agora ao leitor suas constatações da importância da relação entre a linguagem e o brincar. Suas reflexões mostram a riqueza da atividade infantil vista nos enunciados recriados no jogo imaginário que estão vinculados a cenas realmente vividas e observadas; essas relações compõem o tema central com ênfase nas possibilidades imaginativas da criança surda.
Este livro descreve como uma professora portadora de surdez profunda se constrói como interlocutora de alunos ouvintes na pós-alfabetização. Utilizando referenciais teóricos de diferentes disciplinas, a autora constrói um estudo multidisciplinar sociocultural extremamente rico para os profissionais de fonoaudiologia e educação especial.
Como pode uma pessoa viver sem ouvir, tendo dificuldade de compreender simples conversas? O que ela sente, pensa, sonha? Como consegue falar tão rápido com as mãos? Assim, a autora introduz seu trabalho que traz uma análise crítica e teórica de todas as abordagens terapêuticas e educacionais, colocando em evidência a língua de sinais e aspectos de cognição do surdo.
Nesta obra, Paula Pfeifer discute um assunto que, por vezes, se torna tabu: a deficiência auditiva, que tanto afeta a comunicação e a interação humanas. Porém, a autora passa longe da autocomiseração e mostra que os surdos podem e devem levar uma vida feliz, independente e produtiva. Dividido em três partes, o livro relata como Paula lidou com as dificuldades e as agruras da surdez, traz textos que ela escreveu no blogue Crônicas da Surdez – que tem milhares de acessos mensais –, além de apresentar depoimentos emocionantes de leitores. Temas como preconceito, tecnologia, mercado de trabalho e bullying são apresentados de forma leve, sem julgamentos, permitindo aos deficientes auditivos, a seus familiares e a profissionais de saúde refletir sobre as experiências cotidianas e sobre a capacidade de superação inerente a todos nós.
O livro trata de uma das pricipais questões que se tem ao lidar com o indivíduo surdo: o papel da língua de sinais no contexto ensino-aprendizagem. Em decorrência do fato de a língua ser imprescindível para que o surdo possa se constituir como sujeito do mundo, são discutidas questões relativas à família e à comunidade, trazendo contribuições para a compreensão da proposta de ensino bilíngüe para sujeitos surdos.
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