Parcial de artigo de Paola Machado, publicado originalmente em sua coluna no UOL,
em 27/01/2021

Tem pessoas que sentem um cansaço intenso a ponto de não conseguir nem mesmo levantar da cama. Esse sinal pode ser a chamada síndrome da fadiga crônica.

A síndrome da fadiga crônica (SFC) —também chamada de encefalomielite miálgica ou doença sistêmica de intolerância ao esforço— é um distúrbio caracterizado por extrema fadiga ou cansaço que piora com atividades físicas ou mentais e não desaparece com o repouso.

As causas da SFC ainda não são totalmente compreendidas. Os pesquisadores especulam que os fatores contribuintes podem incluir vírus, problemas no sistema imunológico (doenças autoimunes), estresse (depressão), desequilíbrios hormonais, anemia ferropriva, hipoglicemia, mononucleose e é possível que algumas pessoas sejam geneticamente predispostas a desenvolver SFC.

A SFC é mais comum entre mulheres entre 40 e 50 anos. De acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), aproximadamente 836 mil a 2,5 milhões de americanos vivem com SFC, e cerca de 90% deles não sabem que têm. Atualmente não há cura, mas o tratamento pode aliviar os sintomas.

Os sintomas da SFC da SFC variam de acordo com o indivíduo e a gravidade da doença, sendo o mais comum a fadiga intensa o suficiente para interferir em suas atividades diárias —esse diagnóstico deve ser feito analisando a capacidade reduzida de realizar atividades diárias normais que não melhoram com o repouso e deve durar, pelo menos, 6 meses.

Após atividades físicas ou mentais, a pessoa pode sentir fadiga extrema, o que é conhecido como mal-estar pós-esforço, podendo durar mais de 24 horas após a atividade.

A SFC também pode causar problemas de sono. Além disso, a pessoa pode ter perda de memória, concentração reduzida e intolerância ortostática —quando passa da posição deitada ou sentada para em pé causando tontura ou desmaio.

Os sintomas físicos de SFC podem incluir dor muscular, dores de cabeça frequentes, dor multiarticular (sem vermelhidão ou inchaço), dor de garganta frequente, problemas linfáticos, inchaço no pescoço e nas axilas, dor abdominal, dor no peito, tosse crônica, diarreia, tonturas, boca seca, náuseas, irritabilidade, depressão, transtornos de ansiedade, formigamento, olho seco, além da perda ou ganho de peso.

A SFC afeta algumas pessoas em ciclos, com períodos de piora e melhora. Os sintomas às vezes podem até desaparecer completamente, no entanto, ainda é possível que eles voltem —o que é conhecido como uma recaída. Os tratamentos devem ser orientados por um médico, que conta com medicamentos e/ou tratamentos alternativos para aliviar os sintomas e mudanças no estilo de vida.

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Para a ler a matéria na íntegra (assinantes do UOL ou da Folha de S.Paulo), acesse: https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/paola-machado/2021/01/27/sindrome-da-fadiga-cronica.htm

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