Jornalista desde 1952, foi repórter das revistas Visão e Manchete, editor da Última Hora e do Diário da Noite e criador de Fatos e Fotos. No Jornal do Brasil, ao longo de quase doze anos, deu sequência a uma reforma editorial que marcou o jornalismo brasileiro. Nesse período, editou os “Cadernos de Jornalismo e Comunicação” (1965-1973), experiência pioneira de reflexão sobre mídia. Precursor da função de ombudsman com a coluna “Jornal dos Jornais” (Folha de S.Paulo, 1975-1977), na Folha também foi diretor da sucursal do Rio de Janeiro e colunista político. Dines foi professor de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), professor-visitante na Universidade de Columbia (Nova York) e um dos criadores, na Unicamp, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) – onde em 1996 foi desenvolvido o projeto do “Observatório da Imprensa”, hoje com edições na TV e no rádio. Organizou a edição fac-similar da coleção do Correio Braziliense, primeiro periódico a circular no Brasil. Foi diretor editorial do Grupo Abril em Portugal, onde viveu entre 1988 e 1995, trabalhando e realizando pesquisas para Vínculos do fogo – Antônio José da Silva, o Judeu, e outras história da Inquisição em Portugal e no Brasil, Tomo I. É autor de livros de ficção, reportagem, história e biografias. Destas, a mais conhecida é Morte no Paraíso, a tragédia de Stefan Zweig, com diversas edições no Brasil e no exterior, além de publicar pela Summus Editorial o livro O papel do jornal e a profissão de jornalista (2009).
Livros deste autor
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Papel do jornal e a profissão de jornalista, O
Edição revista, atualizada e ampliada
R$84,40Alberto Dines é um dos mais respeitados jornalistas brasileiros e discute há décadas o papel da imprensa nos rumos políticos do país. Esta nona edição de O papel do jornal comemora os 35 anos de publicação do livro. Embora o contexto original fosse bem diferente do atual, os assuntos base da primeira edição permanecem: ética, exercício da profissão de jornalista, interesse público. Dines retoma um assunto que ele ressaltou em 1985: a necessidade do diploma de jornalismo para que se exerça a atividade.