Alexandre Ribondi

Nasceu no Espírito Santo, em 1952, e mudou-se para Brasília em 1968. Estudou Comunicação na Universidade de Brasília, e em 1974, mudou-se para a França, onde tentou estudar História da Arte da Université de Provence – mas o tédio o levou para as ruas da cidade, onde passou a criar e a vender marionetes de papier maché. Logo em seguida, foi sócio de um salão de chá batizado como nome de Entr’acte; justamente por não gostar de chá, mudou-se para a Alemanha. Gostava, mais do que qualquer outra coisa, de viajar. Passou os anos 1990 em Portugal, onde foi editor de polícia de um jornal com tiragem de quatrocentos exemplares diários. É autor de cerca de trinta peças, sendo que a maioria delas já subiu ao palco – no Brasil, em Portugal e em países improváveis como a Suécia. Depois de passar por terras como Peru, Iraque, Marrocos e até mesmo Goiás, fixou-se na casa montada em Brasília, onde morou com seu cachorro Negão, um albino de 1,80m de altura.

Um dos autores pioneiros nas publicações do selo GLS Edições, foi um dos fundadores do Espaço Casa dos Quatro, importante centro cultural voltado à militância LGBT+, na capital federal. Como ativista pela causa LGBT+ fundou também o Grupo Homossexual Beijo Livre e atuava como professor à frente de oficinas teatrais.

Faleceu em Brasília, em 10 de junho de 2023, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), aos 70 anos.

Livros deste autor

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Da vida dos pássaros

Alexandre Ribondi
R$70,60

Se “os pássaros vão morrer no Peru”, esta é a história de sua vida até o pouso derradeiro. Livres e desgarrados, alguns jovens são como os pássaros: procurando no vôo uma resposta e um alento. Este livro conta a aventura de dois garotos, um norte-americano e um brasileiro, e suas descobertas na América do Sul dos anos 1970: o amor, o sexo, as drogas e a amizade. Um rito de passagem no melhor estilo “on the road”.

Na Companhia dos Homens

Romance gay em cinco estações
Alexandre Ribondi
R$47,10

O autor começa a contar suas histórias gays onde muitos outros brasileiros terminam: na vida após o assumir-se. Não só os homens aqui transam como viajam, trabalham e cozinham enquanto vivem intensamente seus amores. De Brasília devastada pela seca ao Iraque durante a guerra, suas narrativas econômicas e vigorosas se entrelaçam pela presença de uma personagem oblíqua e pelo amor declarado de homens por homens.