Ana Lucia Coradazzi

Médica, graduada pela Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), com residência médica em Oncologia Clínica pelo Hospital Amaral Carvalho (Jaú/SP) e especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium, em Buenos Aires. É integrante do movimento da Slow Medicine Brasil e autora dos livros No final do corredor (Manole, 2015), Pancadas na cabeça — As dificuldades na formação e na prática da medicina (2018), O médico e o rio (2020) e De mãos dadas — O olhar da Slow Medicine para os pacientes oncológicos (2021), publicados pela MG Editores.

Livros deste autor

Exibindo todos 7 resultados

Médico sutil, O

Medicina baseada em empatia
Ana Lucia Coradazzi
R$49,50

Esta é uma obra para todas as pessoas que, de alguma forma, estão envolvidas com o cuidado humano, seja atuando profissionalmente ou necessitando desses cuidados. O livro reúne reflexões importantes sobre como estamos lidando com a saúde dos seres humanos, convidando o leitor a um olhar mais sensato e crítico. Apesar de tanta evolução científica no campo da saúde, os pacientes, seus familiares e os próprios profissionais nunca se sentiram tão frustrados e tão sós. Refletir mais profundamente sobre os caminhos que temos escolhido pode nos ajudar a alcançar um futuro mais saudável, pleno e feliz.

Slow Medicine

Sem pressa para cuidar bem
Ana Lucia Coradazzi
André Islabão
R$65,90

O movimento Slow Medicine (medicina sem pressa) está presente em diversos países, e sua atuação tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Entre seus princípios estão: a individualização dos tratamentos; a autonomia do paciente; o manejo do tempo para permitir consultas e cuidados mais adequados; o uso parcimonioso das tecnologias; a segurança do paciente em primeiro lugar; o uso adequado de práticas complementares; a paixão pela profissão; a compaixão pelos pacientes; e o conceito positivo de saúde. Quando bem aplicados, esses princípios ajudam os pacientes — com os mais diversos tipos de enfermidade — a aderir ao tratamento e a estabelecer uma relação de confiança com seus cuidadores.

Apoiando-se em sua vasta experiência com a Slow Medicine, e balizados pelos estudos mais modernos, Ana Coradazzi e André Islabão explicam neste livro pioneiro como esse movimento funciona na prática e os benefícios que ele pode trazer para a saúde coletiva. Cada capítulo parte de uma vinheta clínica e mostra que a medicina está além da ciência, sendo composta também por aspectos culturais, espirituais e filosóficos. Trata-se, em suma, de uma obra fundamental para a conquista de uma visão mais humanizada da saúde e da medicina, estando destinada a profissionais de saúde, pacientes e seus familiares.

Quando a morte chega em casa

Ana Lucia Coradazzi
Juliana Martins de Mattos Gonnelli
Karina Okajima Fukumitsu
e mais 10 autores
R$53,00

A morte, destino comum a todos os seres vivos, é tabu na cultura ocidental. Organizado por Teresa Vera de Sousa Gouvêa e Karina Okajima Fukumitsu, psicólogas especialistas em luto, este livro reúne treze relatos nos quais os autores compartilham, de maneira sensível e poética, experiências de vida em que a presença da morte lhes trouxe aprendizados transformadores. Entre os temas abordados estão: a morte súbita e a morte lenta; a morte em idade precoce e aquela em idade avançada; a perda de um pai e a perda de um filho; a morte esperada e aquela que interrompe planos; a morte desamparada e a morte acompanhada. De forma pungente e generosa, os autores desta obra mostram que é aprendendo a refletir e a conversar sobre a perda de quem amamos que nos abrimos à possibilidade de uma vida plena. Prefácio de Maria Julia Kovács.

De mãos dadas

O olhar da slow medicine para o paciente oncológico
Ana Lucia Coradazzi
R$74,70

De mãos dadas é um livro desafiador. Ao mesmo tempo que compreende os avanços tecnológicos no diagnóstico e tratamento do câncer, reconhece as perdas que tivemos no caminho, como a fragilidade das relações entre médicos e pacientes, a perda da autonomia destes e de seus familiares durante o processo da doença e os malefícios que o excesso de tecnologia pode causar no cenário oncológico. Partindo da teoria e da prática da slow medicine – abordagem clínica que procura resgatar a dignidade do paciente por meio de conceitos como tempo, individualização, autonomia, qualidade de vida, segurança em primeiro lugar e uso parcimonioso da tecnologia – a obra propõe caminhos para uma medicina mais sóbria, respeitosa e justa na área da oncologia. Além disso, os relatos de casos emocionantes e humanos, marca registrada da dra. Ana Coradazzi, impactam positivamente tanto os profissionais da saúde como aqueles que são cuidados por eles.

Médico e o rio, O

Histórias, experiências e lições de vida
Ana Lucia Coradazzi
Lucas Cantadori
R$69,10

O médico e o rio é um livro de histórias reais. Mais que isso: é um livro sobre humanidade. O leitor encontrará aqui pessoas comuns cuja vida foi transformada pelo câncer e, de alguma maneira, precisaram reinventar seus caminhos, tornando única a sua existência. Alguns desses caminhos são de dor ou de mágoa; outros, de superação e coragem. Há resiliência e compaixão nestas páginas, assim como momentos de medo e de desesperança, gentileza e crueldade, generosidade e indiferença. Ao fim de cada relato, fica claro que todos vamos morrer da mesma forma que vivemos – tudo depende das escolhas que fazemos a cada dia.
Mas o que torna esta obra ainda mais especial são seus autores – ambos médicos dedicados aos cuidados paliativos – e seu olhar delicado e solidário para as forças e as fragilidades de seus pacientes. Ana e Lucas revelam, a cada parágrafo, a coragem de se envolver nessas histórias, participar delas plenamente e, por isso mesmo, aprender com cada passo. Ao se colocar como parceiros de seus pacientes durante a travessia do “rio” da vida, eles nos revelam o encantamento e a complexidade da natureza humana.

Cuidados paliativos

Diretrizes para melhores práticas
Amilton Silva Junior
Ana Lucia Coradazzi
Andrea Diogo Sala
e mais 26 autores
R$95,50

O conhecimento do ser humano evolui continuamente em todas as áreas. Na medicina, porém, o avanço de uma ampla gama de tecnologias voltadas para o prolongamento da vida – desejo primitivo dos seres humanos – deu lugar à tecnocracia. Esse movimento iludiu leigos (e muitos profissionais) e criou mitos, sobretudo o de que a morte poderia ser vencida. O problema é que essa obstinação terapêutica é hoje, muitas vezes, fonte de sofrimento – e paradoxalmente pode resultar no abreviamento do tempo de vida.Assim, é fundamental resgatar a qualidade do cuidar, não só do ponto de vista biológico, mas também mental e espiritual. Não se trata de abandonar o desenvolvimento tecnológico, mas de integrá-lo à visão plural de cuidado.Partindo desse pressuposto, esta obra – escrita por uma equipe multidisciplinar – se baseia numa prática integrativa, na qual todas as áreas de conhecimento trabalham juntas na busca da melhor qualidade de vida e da dignidade humana. Dividida em 16 capítulos, ela oferece protocolos seguros e eficazes que aliviam os principais sintomas dos pacientes que demandam atenção paliativa e traz uma série de opções de tratamento. Também são abordados temas como plano avançado de cuidados e diretivas antecipadas de vontade, além dos cuidados de fim de vida. Trata-se de uma referência fundamental num campo que está em franco desenvolvimento.

Pancadas na cabeça

As dificuldades na formação e na prática da medicina
Ana Lucia Coradazzi
Ricardo Caponero
R$62,80

A medicina é, sem dúvida, para os fortes. Os médicos precisam lidar desde muito cedo com angústias, controvérsias, desafios, incertezas. Seus sucessos e fracassos caminham de mãos dadas. Eles se envolvem em situações das quais a maior parte das pessoas fugiria, apavorada. Muitas vezes, cabe a eles executar o trabalho “sujo”. É também sobre eles que as maiores expectativas se depositam. Os médicos assumem sobre seus ombros responsabilidades que, em muitas culturas, são atribuídas a divindades. Este livro traz os percalços, as frustrações e os sofrimentos de seu dia a dia – tais como as dificuldades na formação do profissional de medicina, o primeiro contato com a morte, erro médico, entre outros –, além de discutir assuntos como a ética profissional e a relação médico-paciente e dar dicas a estudantes e jovens que pretendem ingressar nessa carreira. É assim, trocando experiências e expondo angústias, que as “pancadas na cabeça” tornam-se menos doloridas, mais fáceis de suportar.