Graduada em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) e em Psicopedagogia pela Faculdade de Macapá (FAMA), fez mestrado, doutorado e pós-doutorado em Educação Brasileira pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (Faced-UFC). Na Unifap, é professora do curso de Pedagogia e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) e do curso de Especialização em Estudos Teatrais Contemporâneos (EECT), além de membro do corpo de pesquisadores negros e ex-coordenadora geral do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab). Lidera o Grupo de Estudo, Pesquisa, Extensão e Intervenção em Corporeidade, Artes, Cultura e Educação para as Relações Étnico-Raciais com Ênfase em Educação Quilombola (Gepei), certificado pelo CNPq. É membro da Academia Amapaense de Letras (AAL-AP). Atua nas áreas de Educação; Cultura e Identidade Étnica; Arte-Educação; e Relações Étnico-Raciais com Ênfase em Educação Escolar Quilombola e Patrimônio Cultural Afro-Amapaense. Seus eixos temáticos de pesquisa são Movimentos Sociais, Educação Popular e Escola, com linhas teóricas voltadas a Sociopoética, Cultura e Relações Étnico-Raciais e História da Educação. É dançadeira de batuque e marabaixo, tendo idealizado a Companhia de Dança Afro Baraká em 2000.

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Mulher negra e ancestralidade

Ana Piedade Armindo Monteiro
Delcirene Videira da Silva
Josildeth Gomes Consorte
e mais 6 autores
R$84,40

Sem esquecer a luta cotidiana e as adversidades que marcam a vida atual das mulheres negras, as autoras deste volume vão buscar na ancestralidade a base para a construção de um futuro permeado de conhecimento, arte, cuidado e justiça social. Assim, apelando para a força de mães de outrora, baseiam suas reflexões em um passado esquecido que, ao se revelar, mostra extrema potência transformadora. Entre os temas abordados neste volume estão: práticas ancestrais ligadas à figura feminina em Moçambique; a resistência aos casamentos prematuros naquele mesmo país; as diferenças entre mulheres negras (brasileiras e africanas) e mulheres eurocentradas; a sabedoria das moradoras do Recôncavo Baiano que exercem as profissões de costureiras e vendedoras de acarajé; a educação nos terreiros de candomblé, assentada em valores éticos ancestrais; a trajetória de professoras alfabetizadoras na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental; as lutas das mulheres negras no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e no continente africano; as mulheres amazônicas que atuam como “servas e empregadas” do Divino Espírito Santo de Mazagão Velho, no Amapá.

A coleção África, presente! Negritude e luta antirracista constitui um espaço de produção e divulgação do pensamento não hegemônico acerca de africanos, afro-brasileiros e indígenas. Seu objetivo é problematizar e contestar cientificamente paradigmas, falácias e metodologias euro-ocidentais.