Tem pós-doutorado Pela Universidade Federal do Pará (UFPA), doutorado e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e pós-graduação lato sensu em Ensino da Arte-Música, Licenciada em Música pela UFAL, com magistério pelo Instituto de Magistério Primário de Maputo. Atua em pesquisa nas áreas de Educação; Questões de Gênero e Sexualidade da Mulher Moçambicana; Práticas Culturais e Tradicionais moçambicanas; Educação da Menina-Mulher dentro dos Ritos de Iniciação em Moçambique; Africanidades; Assuntos Étnico-Raciais; e Quilombolas, Arte e cultura em Moçambique. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisa em Adolescência, Juventude, Fatores de Vulnerabilidades e Proteção (Gepjuv-UFPA), o Grupo de Pesquisa Filosofia e Educação/Ensino de Filosofia (UFAL) e o Grupo de Cinema, Cultura, Tradições, Gênero e Feminismos (Minedh, em Moçambique). É membro da Associação Brasileira de Educação Musical e do Centre for Indigenous Instrumental Music and Dance Practices of Africa (Ciimda, na África do Sul). Foi homenageada pela ONG Maria Mariá, sendo indicada para o Unesco Prize for Girls and Womens Education em 2018. É atriz, produtora e cineasta.
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Mulher negra e ancestralidade
R$84,40Sem esquecer a luta cotidiana e as adversidades que marcam a vida atual das mulheres negras, as autoras deste volume vão buscar na ancestralidade a base para a construção de um futuro permeado de conhecimento, arte, cuidado e justiça social. Assim, apelando para a força de mães de outrora, baseiam suas reflexões em um passado esquecido que, ao se revelar, mostra extrema potência transformadora. Entre os temas abordados neste volume estão: práticas ancestrais ligadas à figura feminina em Moçambique; a resistência aos casamentos prematuros naquele mesmo país; as diferenças entre mulheres negras (brasileiras e africanas) e mulheres eurocentradas; a sabedoria das moradoras do Recôncavo Baiano que exercem as profissões de costureiras e vendedoras de acarajé; a educação nos terreiros de candomblé, assentada em valores éticos ancestrais; a trajetória de professoras alfabetizadoras na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental; as lutas das mulheres negras no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e no continente africano; as mulheres amazônicas que atuam como “servas e empregadas” do Divino Espírito Santo de Mazagão Velho, no Amapá.
A coleção África, presente! Negritude e luta antirracista constitui um espaço de produção e divulgação do pensamento não hegemônico acerca de africanos, afro-brasileiros e indígenas. Seu objetivo é problematizar e contestar cientificamente paradigmas, falácias e metodologias euro-ocidentais.