Tem doutorado e mestrado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e é professora colaboradora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Criou o Projeto Político Pedagógico Irê Ayó na Escola Eugenia Anna dos Santo, no Ilê Axé Opô Afonjá, propiciando o reconhecimento da escola como referência nacional pelo MEC, sendo a referência e inspiração para a Lei 10.639/2003. Tem sua trajetória acadêmica dedicada a Educação Étnico-Racial, Currículo e Cultura, e vem realizando consultorias, palestras, conferências e apresentações no Brasil e em países como Bélgica, Nigéria, Cuba, Portugal e Argentina. Coordenou o Projeto Irê Ayó em comunidades quilombolas, pela parceria Secult/Fundação Palmares. Criou e coordenou o Projeto Capoeira Educação para a Paz – Formação para Capoeirista Educadores (Lei 10.639/03) no Forte de Santo Antônio, Além do Carmo (Ipac/Secult). Tem livros, textos e artigos publicados em revistas especializadas. É membro da rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e saúde (Renafro), tendo participado como roteirista do vídeo “O cuidar nos terreiros e saúde”, produzido e veiculado pela entidade.
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Mulher negra e ancestralidade
R$84,40Sem esquecer a luta cotidiana e as adversidades que marcam a vida atual das mulheres negras, as autoras deste volume vão buscar na ancestralidade a base para a construção de um futuro permeado de conhecimento, arte, cuidado e justiça social. Assim, apelando para a força de mães de outrora, baseiam suas reflexões em um passado esquecido que, ao se revelar, mostra extrema potência transformadora. Entre os temas abordados neste volume estão: práticas ancestrais ligadas à figura feminina em Moçambique; a resistência aos casamentos prematuros naquele mesmo país; as diferenças entre mulheres negras (brasileiras e africanas) e mulheres eurocentradas; a sabedoria das moradoras do Recôncavo Baiano que exercem as profissões de costureiras e vendedoras de acarajé; a educação nos terreiros de candomblé, assentada em valores éticos ancestrais; a trajetória de professoras alfabetizadoras na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental; as lutas das mulheres negras no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa e no continente africano; as mulheres amazônicas que atuam como “servas e empregadas” do Divino Espírito Santo de Mazagão Velho, no Amapá.
A coleção África, presente! Negritude e luta antirracista constitui um espaço de produção e divulgação do pensamento não hegemônico acerca de africanos, afro-brasileiros e indígenas. Seu objetivo é problematizar e contestar cientificamente paradigmas, falácias e metodologias euro-ocidentais.