Detalhes do Livro
ISBN | 9788571832756 |
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REF: | 20275 |
Edição | 1 |
Ano | 2020 |
Nº de Páginas | 120 |
Peso | 0,156 kg |
Formato | 0,50 × 14 × 21 cm |
Autor(es): Marlene Magnabosco Marra
A cada hora, três crianças e adolescentes são abusados sexualmente no Brasil. Se a esses números somarmos os maus-tratos, chegamos a inacreditáveis 85 mil casos de violência registrados por ano contra esses jovens. E, como sabemos, o índice de subnotificação é altíssimo. Quando uma criança ou um adolescente é vítima de qualquer tipo de abuso, toda a família sofre. Os pais muitas vezes não conseguem conversar com os filhos sobre o assunto, o que perpetua a situação de violência e provoca marcas indeléveis na relação. Como mudar essa realidade?
Partindo de sua experiência de mais de três décadas lidando com famílias em situação de vulnerabilidade social, Marlene Marra elaborou um protocolo para atendê-las em instituições. A base de seu trabalho é o cuidado vigilante (CV), abordagem criada pelo psicólogo Haim Omer e adotada com sucesso em vários países. Além do CV, a autora recorre a conceitos como resistência parental não violenta, pensamento sistêmico e construcionismo social. Para facilitar a aplicação do protocolo, Marlene utiliza técnicas do psicodrama, como o duplo e o ego auxiliar. O resultado prático das intervenções pode ser acompanhado neste livro. Se, de início, as famílias chegam ressabiadas e temerosas, aos poucos o diálogo se instala e o medo dá lugar ao diálogo e à ressignificação de histórias. Utilizando os conceitos aprendidos ao longo dos atendimentos, pais, filhos, avós e apoiadores constroem uma nova relação, baseada no cuidado, na presença e na esperança.
R$43,90
ISBN | 9788571832756 |
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REF: | 20275 |
Edição | 1 |
Ano | 2020 |
Nº de Páginas | 120 |
Peso | 0,156 kg |
Formato | 0,50 × 14 × 21 cm |
Leia o sumário e as primeiras páginas deste livro abaixo ou, se preferir, faça o download do PDF
Experiências diversas foram aqui reunidas mostrando trabalhos que conduzem a uma nova consciência de responsabilidade ao se viver em grupo e dos modos de intervir nas relações e na prática de cidadania. Para profissionais das áreas de saúde, psicologia, serviço social, educação e terceiro setor, entre outros.
Este livro aborda a dinâmica de diversos tipos de grupo e oferece métodos para intervir em conflitos. O foco são métodos socioterapêuticos de ação com o objetivo de amenizar o sofrimento coletivo, fomentar o diálogo empático em famílias, instituições, escolas, empresas e contribuir para a justiça. Traz ainda reflexões sobre práticas relacionadas à psicoterapia psicodramática grupal, ao sociodrama e aos jogos dramáticos.
Os colaboradores deste livro são profissionais que trabalham em diferentes atividades sociais e têm em comum o fato de pensarem e agirem de forma questionadora. Essa prática reflexiva lhes permite transformar os problemas humanos, estimulando uma conversação fértil e viva com os participantes. Seu papel passa a ser descolonizador, político e espiritual.
Tornou-se tradicional psicólogos clínicos produzirem trabalhos acerca da criação de grandes artistas, sem considerar a si mesmos artistas envolvidos em um processo criativo. A fim de abordar esse outro aspecto, Joseph Zinker apresenta diversas nuanças do trabalho experiencial em Gestalt-terapia, visando auxiliar o terapeuta a criar situações que favoreçam o desenvolvimento do cliente.
Uma amostragem clara e objetiva do uso do sociodrama na formação de pessoas capazes de promover o resgate da cidadania e dos Direitos Humanos. A autora descreve trabalhos que permitiram a boa comunicação entre conselheiros tutelares e famílias, tendo como resultado o surgimento de multiplicadores. Para profissionais das áreas de psicologia, educação, saúde e serviço social.
Esta obra inovadora introduz um método inédito para prestar assistência às vítimas de abuso sexual e a seus familiares. Diante de um contexto de isolamento, fragilidade e insegurança, as pessoas atendidas em unidades de proteção quase sempre se fecham em copas, dificultando o enfrentamento do problema. Para Marlene Marra, no entanto, esse obstáculo pode ser superado. Ao perceber que a aplicação de um questionário do tipo pergunta-resposta restringe o contato entre o agente social – psicólogo, assistente social etc. – e a família, a autora promoveu conversas criativas com o grupo. De acordo com o construcionismo social, metodologia que embasa este livro, quando cada membro da família narra sua história, consegue perceber similaridades e coincidências entre seu percurso e o do outro. Ao rever sua história, tanto a vítima quanto seus familiares dão-se conta de fatos e dados antes ocultos e são capazes de ressignificar sua existência, escapando do discurso comum vítima-algoz e produzindo maneiras criativas de lidar com a situação.