Detalhes do Livro
ISBN | 9788572551359 |
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REF: | 50135 |
Edição | 1 |
Ano | 2019 |
Nº de Páginas | 232 |
Peso | 0,385 kg |
Formato | 17 × 24 cm |
Autor(es): Amilton Silva Junior, Ana Lucia Coradazzi, Andrea Diogo Sala, Camila Paro Ricardo, Claudia Luci dos Santos Inhaia, Cristina Maria Oliveira Suadicani, Daniela Cassiano dos Santos, Danilo A. M. Faleiros, Fabiana Simomura, Fernanda Rodrigues Damiati Vediner, Flávia Nóbrega Freire Aires, Joice Aline Klein, Juliana Santos Amaral da Rocha, Kátia Cristina Camondá Braz, Luciana Simão Ribeiro Burin, Marcella Tardeli Esteves Angioleti Santana, Marcia Hidalgo de Queiroz, Mariana Marques de Araujo, Natalia Novaes Pavani Araujo, Nilo Esvalter Gardin, Paula Carolina Mendes Carneiro, Ricardo Caponero, Roberta Cristina Risso, Silvia Fernanda Teixeira dos Santos, Simone Moraes Kumbis, Sley Tanigawa Guimarães, Talita Barros Marcari, Thaís Norika Ito, Vivian Caroline Espírito Santo
O conhecimento do ser humano evolui continuamente em todas as áreas. Na medicina, porém, o avanço de uma ampla gama de tecnologias voltadas para o prolongamento da vida – desejo primitivo dos seres humanos – deu lugar à tecnocracia. Esse movimento iludiu leigos (e muitos profissionais) e criou mitos, sobretudo o de que a morte poderia ser vencida. O problema é que essa obstinação terapêutica é hoje, muitas vezes, fonte de sofrimento – e paradoxalmente pode resultar no abreviamento do tempo de vida.Assim, é fundamental resgatar a qualidade do cuidar, não só do ponto de vista biológico, mas também mental e espiritual. Não se trata de abandonar o desenvolvimento tecnológico, mas de integrá-lo à visão plural de cuidado.Partindo desse pressuposto, esta obra – escrita por uma equipe multidisciplinar – se baseia numa prática integrativa, na qual todas as áreas de conhecimento trabalham juntas na busca da melhor qualidade de vida e da dignidade humana. Dividida em 16 capítulos, ela oferece protocolos seguros e eficazes que aliviam os principais sintomas dos pacientes que demandam atenção paliativa e traz uma série de opções de tratamento. Também são abordados temas como plano avançado de cuidados e diretivas antecipadas de vontade, além dos cuidados de fim de vida. Trata-se de uma referência fundamental num campo que está em franco desenvolvimento.
R$95,50
ISBN | 9788572551359 |
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REF: | 50135 |
Edição | 1 |
Ano | 2019 |
Nº de Páginas | 232 |
Peso | 0,385 kg |
Formato | 17 × 24 cm |
Leia o sumário e as primeiras páginas deste livro abaixo ou, se preferir, faça o download do PDF
O movimento Slow Medicine (medicina sem pressa) está presente em diversos países, e sua atuação tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Entre seus princípios estão: a individualização dos tratamentos; a autonomia do paciente; o manejo do tempo para permitir consultas e cuidados mais adequados; o uso parcimonioso das tecnologias; a segurança do paciente em primeiro lugar; o uso adequado de práticas complementares; a paixão pela profissão; a compaixão pelos pacientes; e o conceito positivo de saúde. Quando bem aplicados, esses princípios ajudam os pacientes — com os mais diversos tipos de enfermidade — a aderir ao tratamento e a estabelecer uma relação de confiança com seus cuidadores.
Apoiando-se em sua vasta experiência com a Slow Medicine, e balizados pelos estudos mais modernos, Ana Coradazzi e André Islabão explicam neste livro pioneiro como esse movimento funciona na prática e os benefícios que ele pode trazer para a saúde coletiva. Cada capítulo parte de uma vinheta clínica e mostra que a medicina está além da ciência, sendo composta também por aspectos culturais, espirituais e filosóficos. Trata-se, em suma, de uma obra fundamental para a conquista de uma visão mais humanizada da saúde e da medicina, estando destinada a profissionais de saúde, pacientes e seus familiares.
O médico e o rio é um livro de histórias reais. Mais que isso: é um livro sobre humanidade. O leitor encontrará aqui pessoas comuns cuja vida foi transformada pelo câncer e, de alguma maneira, precisaram reinventar seus caminhos, tornando única a sua existência. Alguns desses caminhos são de dor ou de mágoa; outros, de superação e coragem. Há resiliência e compaixão nestas páginas, assim como momentos de medo e de desesperança, gentileza e crueldade, generosidade e indiferença. Ao fim de cada relato, fica claro que todos vamos morrer da mesma forma que vivemos – tudo depende das escolhas que fazemos a cada dia.
Mas o que torna esta obra ainda mais especial são seus autores – ambos médicos dedicados aos cuidados paliativos – e seu olhar delicado e solidário para as forças e as fragilidades de seus pacientes. Ana e Lucas revelam, a cada parágrafo, a coragem de se envolver nessas histórias, participar delas plenamente e, por isso mesmo, aprender com cada passo. Ao se colocar como parceiros de seus pacientes durante a travessia do “rio” da vida, eles nos revelam o encantamento e a complexidade da natureza humana.
A medicina é, sem dúvida, para os fortes. Os médicos precisam lidar desde muito cedo com angústias, controvérsias, desafios, incertezas. Seus sucessos e fracassos caminham de mãos dadas. Eles se envolvem em situações das quais a maior parte das pessoas fugiria, apavorada. Muitas vezes, cabe a eles executar o trabalho “sujo”. É também sobre eles que as maiores expectativas se depositam. Os médicos assumem sobre seus ombros responsabilidades que, em muitas culturas, são atribuídas a divindades. Este livro traz os percalços, as frustrações e os sofrimentos de seu dia a dia – tais como as dificuldades na formação do profissional de medicina, o primeiro contato com a morte, erro médico, entre outros –, além de discutir assuntos como a ética profissional e a relação médico-paciente e dar dicas a estudantes e jovens que pretendem ingressar nessa carreira. É assim, trocando experiências e expondo angústias, que as “pancadas na cabeça” tornam-se menos doloridas, mais fáceis de suportar.
De mãos dadas é um livro desafiador. Ao mesmo tempo que compreende os avanços tecnológicos no diagnóstico e tratamento do câncer, reconhece as perdas que tivemos no caminho, como a fragilidade das relações entre médicos e pacientes, a perda da autonomia destes e de seus familiares durante o processo da doença e os malefícios que o excesso de tecnologia pode causar no cenário oncológico. Partindo da teoria e da prática da slow medicine – abordagem clínica que procura resgatar a dignidade do paciente por meio de conceitos como tempo, individualização, autonomia, qualidade de vida, segurança em primeiro lugar e uso parcimonioso da tecnologia – a obra propõe caminhos para uma medicina mais sóbria, respeitosa e justa na área da oncologia. Além disso, os relatos de casos emocionantes e humanos, marca registrada da dra. Ana Coradazzi, impactam positivamente tanto os profissionais da saúde como aqueles que são cuidados por eles.
Apesar de todos os avanços médicos e tecnológicos das últimas décadas, o câncer ainda é considerado tabu para a maioria das pessoas. Assim, quando o indivíduo descobre-se portador da doença, por vezes depara com uma espécie de “conspiração do silêncio”, o que pode prejudicar o tratamento e provocar consequências psicológicas profundas. Por outro lado, a equipe médica nem sempre está preparada para transmitir ao paciente informações claras, precisas e verdadeiras. Partindo de uma experiência de mais de 30 anos com pacientes oncológicos, Ricardo Caponero explica aqui como estabelecer e manter uma comunicação respeitosa e franca com o portador de câncer. Além de ensinar técnicas que ajudam na transmissão de informações – quase sempre difíceis –, ele aborda a comunicação como forma de tratamento, os entraves a ela, as possíveis soluções e os aspectos legais ligados ao exercício da medicina. Porém, acima de tudo, quebra a aridez do tema relatando histórias verídicas de confiança, entrega e encontro.
Esta é uma obra para todas as pessoas que, de alguma forma, estão envolvidas com o cuidado humano, seja atuando profissionalmente ou necessitando desses cuidados. O livro reúne reflexões importantes sobre como estamos lidando com a saúde dos seres humanos, convidando o leitor a um olhar mais sensato e crítico. Apesar de tanta evolução científica no campo da saúde, os pacientes, seus familiares e os próprios profissionais nunca se sentiram tão frustrados e tão sós. Refletir mais profundamente sobre os caminhos que temos escolhido pode nos ajudar a alcançar um futuro mais saudável, pleno e feliz.
Nesta obra, a psico-oncologia é abordada por meio de três diferentes referenciais teóricos: psicanalítico, fenomenológico e sistêmico. Além disso, apresenta trabalhos realizados com crianças e adultos com câncer, familiares e profissionais de saúde. Destinado a psicooncologistas, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde.
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