ISBN: 9788587478337

Cultura em movimento

Matrizes africanas e ativismo negro no Brasil - Coleção Sankofa - Volume 2

Organizador(es): Elisa Larkin Nascimento

Autor(es): Beatriz Nascimento, Carlos Moore, Elisa Larkin Nascimento, Joel Rufino dos Santos, Nei Lopes, Piedade Marques, Silvany Euclênio, Vera Regina Triumpho

Tratando do legado cultural e da tradição de resistência dos descendentes de africanos no Brasil, este volume reúne ensaios e depoimentos sobre várias dimensões e aspectos. Nei Lopes e Beatriz Nascimento trazem uma perspectiva sobre o legado dos ancestrais bantos e malês; Elisa Larkin Nascimento, Joel Rufino e Abdias Nascimento, assinando pelo Conselho Deliberativo do Memorial Zumbi, esboçam uma pequena história das lutas afro-brasileiras do século XX. A questão da educação no Brasil como tema fundamental da vida e da luta dos afro-descendentes é tema de relatórios de fóruns de educadores que a abordam no seu aspecto teórico e prático. Três educadoras – Vera Regina Triumpho, Silvany Euclêncio e Piedade Marques – trazem depoimentos ricos sobre a sua experiência com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, modificada pela Lei nº 10.639 de 2003.

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ISBN: 9788587478337

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Coleção: Sankofa - Matrizes africanas da cultura brasileira

Editora: Selo Negro Edições

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Detalhes do Livro

ISBN 9788587478337
REF: 40033
Edição 1
Ano 2008
Nº de Páginas 312
Peso 0,34 kg
Formato 14 × 21 cm

Elisa Larkin Nascimento

Elisa Larkin NascimentoMestra em Direito e em Ciências Sociais pela Universidade do Estado de Nova York e doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Parceira do professor Abdias Nascimento; juntos, fundaram, em 1981, o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-­Brasileiros (Ipeafro), que guarda o acervo dele e das organizações que ele criou: Teatro Experimental do Negro (1944) e Museu de Arte Negra (1950). Com base no acervo, o Ipeafro realiza iniciativas voltadas para o ensino da história e da cultura de matriz africana. Curadora de exposições das pinturas de Abdias Nascimento e da coleção Museu de Arte Negra Ipeafro, Elisa idealizou o Fórum Educação Afirmativa Sankofa e pu­blicou diversos livros, entre eles O sortilégio da cor; os quatro volumes da coleção Sankofa; Abdias Nascimento, a luta na política; Racismo e antirracismo na educação e Adinkra, sabedoria em símbolos africanos.

Beatriz Nascimento


Cursou licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalhou com o historiador José Honório Rodrigues. Pesquisadora do CPDOC e da Fundação Leopold Senghor (Senegal-Brasil), desenvolvia sua pesquisa sobre quilombo no Centro de Estudos Afro-asiáticos da Universidade Cândido Mendes. Foi co-fundadora do Grupo de Trabalho André Rebouças na Universidade Federal Fluminense (UFF). Elaborou o roteiro e narrou o longa-metragem Ori: consciência negra (dirigido por Raquel Gerber, 1989), premiado em diversos festivais internacionais (Burkina Faso, Portugal, Japão e Estados Unidos). Era mestranda da Escola de Comunicação da UFRJ, sob a orientação de Muniz Sodré, quando faleceu em 1995.

Carlos Moore


Doutor em Ciencias Humanas e doutor em Etnologia pela Universidade de Paris-7, na Franca. Pesquisador Titular Honorário (Honorary Research Fellow) na Escola para Estudos de Pós-Graduação e Pesquisa na Universidade do Caribe (UWI), Kingston, Jamaica. É autor de African presence in the Americas (1995); Castro, the blacks, and Africa (1989); Th is bitch of a life; Cette putain de vie (1982).

Elisa Larkin Nascimento


Elisa Larkin Nascimento

Mestra em Direito e em Ciências Sociais pela Universidade do Estado de Nova York e doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Parceira do professor Abdias Nascimento; juntos, fundaram, em 1981, o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-­Brasileiros (Ipeafro), que guarda o acervo dele e das organizações que ele criou: Teatro Experimental do Negro (1944) e Museu de Arte Negra (1950). Com base no acervo, o Ipeafro realiza iniciativas voltadas para o ensino da história e da cultura de matriz africana. Curadora de exposições das pinturas de Abdias Nascimento e da coleção Museu de Arte Negra Ipeafro, Elisa idealizou o Fórum Educação Afirmativa Sankofa e pu­blicou diversos livros, entre eles O sortilégio da cor; os quatro volumes da coleção Sankofa; Abdias Nascimento, a luta na política; Racismo e antirracismo na educação e Adinkra, sabedoria em símbolos africanos.

Joel Rufino dos Santos


Historiador, escritor e professor aposentado de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi presidente da Fundação Cultural Palmares e membro brasileiro do Comitê Científi co Internacional do programa Rota do Escravo, da Unesco.

Nei Lopes


Nei Lopes

Nascido na zona suburbana carioca em maio de 1942, Nei Lopes bacharelou-se pela antiga Faculdade Nacional de Direito da atual UFRJ aos 24 anos de idade. No início dos anos de 1970, abandonando a advocacia, encetou carreira artística, tornando-se compositor profissional de música popular. Na década seguinte, destacou-se também por sua militância pelos direitos civis do povo negro, publicando, a partir de 1981 alguns livros pioneiros como, principalmente, Bantos, Malês e identidade negra; O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical; Sambeabá; e Novo dicionário banto do Brasil, além de artigos e ensaios no exterior e coletâneas de contos e poemas, sempre evidenciando sua condição de brasileiro afro-descendente. Na música popular, é autor consagrado em parcerias e interpretações de grandes nomes do cenário artístico brasileiro, sendo também intérprete de suas próprias obras.

Piedade Marques


Professora da rede pública municipal do Cabo de Santo Agostinho (PE) e graduada em Filosofi a pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além de especialista em associativismo e cooperativismo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), especialista em políticas culturais pela UFPE e ativista da Articulação Negra de Pernambuco.

Silvany Euclênio


Cursou licenciatura em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG), dedicando-se durante vinte anos ao ativismo voluntário no movimento negro e aos estudos para compreender as dimensões que o racismo assume em nosso país. Atualmente, coordena o projeto Baobá, da Secretaria de Educação do Governo Municipal de Ribeirão Preto, com vistas à implementação da Lei nº- 10.639/2003.

Vera Regina Triumpho


Professora aposentada da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul. Coordenou o projeto “O Negro e a Educação”, da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul, no período de 1987 até 1991. Coordenadora estadual dos Agentes de Pastoral Negros do Regional Sul 3, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e coordenadora do Coletivo Estadual de Educadores Negros dos Agentes de Pastoral Negros (APNs/RS), foi integrante do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para Valorização da População Negra do Ministério da Justiça no período de 1996 até 1999 e organizou o livro Rio Grande do Sul: aspectos da negritude, publicado em 1991.

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