Detalhes do Livro
ISBN | 9788571832596 |
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REF: | 20259 |
Edição | 1 |
Ano | 2020 |
Nº de Páginas | 224 |
Peso | 0,277 kg |
Formato | 14 × 21 cm |
Organizador(es): André Marcelo Dedomenico, Devanir Merengué
Autor(es): Ana Paula C. Scagliarini, Andrea Raquel Martins Corrêa, André Marcelo Dedomenico, Devanir Merengué, Débora de Mello e Souza, Geraldo Massaro, Luiz Contro, Maria da Penha Nery, Pedro Mascarenhas, Plínio Barbosa Bronzeri, Rosane Rodrigues, Érico Douglas Vieira
O psicodrama nasceu como proposta de transformação social, mas hoje, em muitos aspectos, mostra-se conformado ao sistema capitalista e a todo tipo de injustiça – sobretudo numa época em que grassam o autoritarismo, o fascismo, o conservadorismo, o fanatismo religioso e a adoração de “mitos”. Teria essa metodologia inovadora se transformado em conserva cultural encobridora da opressão? É possível resgatar a abordagem como instrumento político de mudança? Em 12 ensaios instigantes e questionadores, os autores desta obra discutem os limites do psicodrama e os muitos caminhos que ainda podem se abrir para que a prática socionômica constitua um espaço de resistência.
Textos de Érico Douglas Vieira, Devanir Merengué, Ana Paula Scagliarini, Geraldo Massaro, Pedro Mascarenhas, Maria da Penha Nery, Débora de Mello e Souza, Rosane Rodrigues, Andrea Raquel Martins Corrêa, Luiz Contro, Plínio Bronzeri e André Dedomenico.
R$81,90
ISBN | 9788571832596 |
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REF: | 20259 |
Edição | 1 |
Ano | 2020 |
Nº de Páginas | 224 |
Peso | 0,277 kg |
Formato | 14 × 21 cm |
Médico psiquiatra pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB‑Unesp). Psicodramatista pelo Departamento de Psicodrama do Instituto Sedes Sapientiae (DPSedes). Mestre em Psicologia Clínica – Núcleo de Estudos em Subjetividade – pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC‑SP). Integrante da equipe de coordenação dos psicodramas públicos no Centro Cultural São Paulo (CCSP).
Psicólogo formado pela Universidade Estadual de São Paulo (campus de Assis). Psicodramatista e professor‑supervisor titulado pela Federação Brasileira de Psicodrama (Febrap), é docente em diversas escolas brasileiras de psicodrama. É autor de Inventário de afetos — Inquietações, teorias, psicodramas e O sonho como resistência — Psicodrama e neoliberalismo; coautor e coorganizador de Por uma vida espontânea e criadora — Psicodrama e política; e coautor de Psicodrama brasileiro — Histórias e memórias e Psicodrama — Ciência e arte, todos publicados pela Ágora.
Leia o sumário e as primeiras páginas deste livro abaixo ou, se preferir, faça o download do PDF
Neste livro, o autor faz um o relato de uma sessão psicoterapêutica, na qual usa o método psicodramático, trazendo dois presentes: mostra como ao ir criando condições de visibilidade à paciente, ela vai compreendendo e se libertando dos medos e amarras que a fazem prisioneira da repetição. Além disso, mostra como quem vai desmanchando um crochê, ponto por ponto, como essas tramas podem ser construídas ou destruídas.
Experiências diversas foram aqui reunidas mostrando trabalhos que conduzem a uma nova consciência de responsabilidade ao se viver em grupo e dos modos de intervir nas relações e na prática de cidadania. Para profissionais das áreas de saúde, psicologia, serviço social, educação e terceiro setor, entre outros.
Este livro traça um panorama do desenvolvimento da teoria do psicodrama no Brasil e nos aponta os rumos de seu provável desdobramento futuro e de suas tendências.Sergio Perazzo, ao discutir temas tão diversos – a paixão, a subjetividade, a proximidade entre tragédia e comédia, aspectos da teoria da técnica, tele e transferência –, delimita o terreno em que se articulam e se aproximam o intrapsíquico e o inter-relacional, mediados pelos elementos constantes da teoria psicodramática criada por Moreno e desenvolvida por seus discípulos e seguidores.
Esta obra integra as linguagens do teatro e do psicodrama para contar a trajetória de uma modalidade brasileira relativamente pouco estudada, que interage com o público de maneira improvisada, gerando real interlocução entre palco e plateia: o Teatro de Reprise. Também reflete sobre como acontece o processo de transformação, o aprofundamento de temas e até a aprendizagem mútua, na coconstrução e corresponsabilização propiciadas pela metodologia, por meio da mobilização do coconsciente e do coinconsciente grupais.
No ano de 2020, a Sociedade de Psicodrama de São Paulo (SOPSP) completou 50 anos. Inicialmente, a ideia era realizar uma grande festa comemorativa, mas com a chegada a pandemia de Covid-19 esse plano teve de ser cancelado. Recorrendo então à criatividade e à espontaneidade – ferramentas básicas do bom psicodramatista –, a diretoria da entidade convidou diversos profissionais renomados da abordagem para realizar lives temáticas. O resultado das primeiras dramatizações online do Brasil pode ser conferido neste livro. Entre os temas aqui abordados estão transtornos alimentares, psicodrama e constelação familiar, pandemia e psicodrama, racismo e preconceito, arte e literatura na composição de histórias psicoterapêuticas, psicodrama e cultura de paz, vergonha, resiliência, socionomia, educação e sociopsicodrama, psicodrama por meios virtuais e jogos dramáticos no enfrentamento de crises.
Este livro apresenta, por meio de relatos, depoimentos e reflexões, a história de uma experiência pedagógica pioneira no ensino de psicodrama, ocorrida na década de 1990, cuja metodologia antecipou algumas propostas consideradas hoje extremamente avançadas em termos educacionais. Um livro para inspirar novas iniciativas não apenas nessa área, mas na educação em geral.
De um lado a liberdade, que precisa ser conquistada a cada dia, a cada luta. Do outro, a realidade, que delimita, frustra, solta e cerceia. Entre essas duas instâncias estão os sonhos. Alguns podem ser banais, às vezes reproduzindo cenas do cotidiano. Mas os mais estranhos e contundentes são aqueles com maior potencial de transformação. Neste ensaio, Devanir Merengué discorre sobre o sonho na clínica psicodramática. Apoiado em Foucault e Moreno, propõe um psicodrama nômade, de reconstrução constante e em diálogo com outros saberes, como política, artes, sociologia, filosofia e as diferentes linhas da psicologia. Com base em relatos de sonhos, o autor discute conceitos como verdade, fascismo e neoliberalismo, mostrando que — para além de questões pessoais e singularidades — no material onírico podem estar representados problemas sociais e políticos bem mais amplos. A possibilidade libertária dos sonhos — vistos como brecha para a transformação — atravessa todo o texto, levando o leitor a refletir sobre os tempos difíceis que vivemos.