Detalhes do Livro
ISBN | 9788532308061 |
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REF: | 10806 |
Edição | 1 |
Ano | 2012 |
Nº de Páginas | 456 |
Peso | 0,5 kg |
Formato | 14 × 21 cm |
Autor(es): Marcos José Müller-Granzotto, Rosane Lorena Müller-Granzotto
O livro trata de duas distintas clínicas gestálticas: a clínica das psicoses e a clínica do sofrimento ético, político e antropológico. Com base em casos clínicos e na interlocução com a psiquiatria fenomenológica, com a psicanálise lacaniana e com a filosofia política contemporânea, os autores delimitam o estilo gestáltico de compreensão e intervenção nos contextos em que se produzem reações psicóticas e aflitivas.
R$128,70
ISBN | 9788532308061 |
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REF: | 10806 |
Edição | 1 |
Ano | 2012 |
Nº de Páginas | 456 |
Peso | 0,5 kg |
Formato | 14 × 21 cm |
Leia o sumário e as primeiras páginas deste livro abaixo ou, se preferir, faça o download do PDF
Da autoria de dois dos mais renomados e conceituados gestalt-terapeutas americanos, esta é uma obra que apresenta de forma organizada e sequenciada os principais conceitos da abordagem gestáltica. Trata-se de um livro com numerosos exemplos ilustrativos e descrição de episódios terapêuticos, o que torna sua leitura extremamente agradável.
Jacques-Marie Émile Lacan (1901-1981) foi presença heroica para a união contemporânea da psicanálise com a psiquiatria.Neste livro, sua afirmação imperativa – “o psicanalista não deve recuar diante da psicose” – é compreendida como convocação para se ter coragem intelectual de aprofundar-se no estudo teórico e clínico da psicopatologia com rigor e ética. Cabe ao psiquiatra o destemor para ampliar sua prática, formando-se em outra dimensão do conhecimento sem precisar renegar a sua origem médica. Com certeza, Jacques Lacan, por sua vida e sua obra, se nos oferece como exemplo.Obra dedicada a médicos, psiquiatras, psicólogos e leigos interessados em conhecer as ideias de Lacan.
Esta obra é considerada a pedra angular da Gestalt-terapia. Aguardada ansiosamente pela comunidade gestáltica no Brasil, foi publicada pela primeira vez em 1951 e reeditada em 1994 para resgatar os fundamentos teóricos sobre os quais se estrutura a Gestalt-terapia. São apresentados os conceitos básicos elaborados por Perls, Hefferline e Goodman que deram origem a toda a literatura posterior e nortearam as técnicas utilizadas na prática gestáltica.
Este volume apresenta diversos quadros disfuncionais ilustrados por casos clínicos em que o indivíduo, cujo funcionamento se apresentava interrompido, estava impedido de viver com qualidade e bem-estar. Desse modo, desmistifica a visão dualista de que “saúde” e “doença” são opostos, devendo a doença ser combatida a qualquer custo. Temas como psicose, bipolaridade, suicídio, adoecimento autoimune, automutilação, ansiedade, borderline, autismo, dependência química, transtorno obsessivo-compulsivo, transtornos alimentares e depressão são abordados segundo os referenciais da Gestalt-terapia, que consideram sobretudo o sofrimento humano.
Esta obra faz uma leitura ética, política e antropológica da teoria de base da Gestalt-terapia. Aborda, ainda, as diferentes vulnerabilidades que ensejaram o desenvolvimento de estratégias de intervenção psicossocial conhecidas como clínicas gestálticas: neurose, perversão, banalidade, psicose e sofrimento.
Vivemos um processo de medicalização da existência. O sofrimento, os desânimos, as simples manifestações da dor de viver parecem intoleráveis em uma sociedade que aposta no bem-estar como meta. Num contexto que exalta os valores ligados à eficiência, à produtividade, ao bem-estar e à felicidade, o sofrimento passa a ser visto como uma patologia que precisa ser corrigida. Assim, um processo de contínua expansão dos diagnósticos vem trazendo para o campo da psicopatologia comportamentos, emoções e estados subjetivos anteriormente experimentados e concebidos como parte da condição humana, de modo que cada vez mais pessoas se tornam potencialmente portadoras de algum transtorno.
Constatando esses fenômenos tanto na clínica quanto no campo da pesquisa, Mariama Furtado problematiza o assunto e mostra que, ao tentar suprimir o sofrimento da experiência da vida, a medicalização acaba destituindo o próprio sujeito daquilo que diz respeito à sua singularidade e da possibilidade de instituir formas autênticas e criativas de viver.
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