Detalhes do Livro
ISBN | 9786555490725 |
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REF: | 12072 |
Edição | 18 |
Ano | 2022 |
Nº de Páginas | 200 |
Peso | 0,249 kg |
Formato | 0,90 × 14 × 21 cm |
Autor(es): Janusz Korczak
Quando eu voltar a ser criança é a história de um professor que, cansado dos dissabores da vida, volta no tempo e passa a ver e a sentir o mundo com olhos e coração de criança, mas retendo suas memórias de adulto. Com sensibilidade, delicadeza e ternura, Janusz Korczak nos convida a acompanhar situações do cotidiano dessa criança de dez anos — em casa, na escola, na rua; como filho, irmão, aluno, amigo —, compartilhando conosco os sentimentos e as reflexões que as experiências vividas despertam no menino e no adulto que a habitam. Mais do que uma obra de ficção, este livro é um ensaio sobre como é ser criança num mundo feito por e para adultos, e uma comovente apologia do direito das crianças a uma vida livre e feliz. Publicado em 1926, continua atual e extremamente necessário.
R$74,70
ISBN | 9786555490725 |
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REF: | 12072 |
Edição | 18 |
Ano | 2022 |
Nº de Páginas | 200 |
Peso | 0,249 kg |
Formato | 0,90 × 14 × 21 cm |
Leia o sumário e as primeiras páginas deste livro abaixo ou, se preferir, faça o download do PDF
Fundada na Inglaterra em 1921 por Alexander Neill, Summerhill ficou conhecida como a escola mais livre do mundo. Nela, as crianças são encorajadas a tomar decisões e a desenvolver-se a seu ritmo. As aulas não são obrigatórias e os alunos podem escolher as matérias que desejam estudar. Baseado em diversos conceitos de seu amigo Wilhelm Reich, Neill acreditava que os aspectos emocionais dos seres humanos eram mais importantes que quaisquer outros, paradigma que predomina na instituição até hoje. Ao longo dos anos, Summerhill consolidou-se como uma escola democrática, onde crianças, adolescentes e adultos convivem em nível de igualdade e aprendem que o conceito de liberdade implica responsabilidade e empatia. Criticada por muitos, adorada por outros, mas sempre envolta em mitos, Summerhill é retratada neste livro por alguém que lá viveu por quase uma década. Trabalhando como pai – espécie de cuidador – de dezenas de alunos, Matthew Appleton aprendeu valiosas lições, que compartilha aqui com os leitores. Da dificuldade de manter a privacidade às assembleias democráticas, do desabrochar das crianças às mudanças constantes de regras e à autorregulação, Appleton constrói um rico relato, mostrando inclusive as tentativas do Ministério da Educação inglês de fechar a escola. E, claramente, toma posição: Summerhill é para ele, de fato, o melhor lugar para promover uma infância com liberdade.
Depois de conceituar a educação baseada na resolução de conflitos, esta obra oferece um guia prático para implantar as assembleias escolares, incluindo os passos a serem seguidos na promoção das assembleias de classe, de escola, de docentes e dos fóruns escolares. Por fim, dá voz aos sujeitos que já vivenciaram as assembleias, mostrando as mudanças vividas nas relações escolares e sua contribuição para a ética e a cidadania.
Este livro reúne dois ensaios em defesa dos direitos das crianças. O primeiro, “O direito da criança ao respeito”, foi escrito em 1929 pelo pediatra, pedagogo e jornalista polonês Janusz Korczak, de tradição judaica. O segundo, intitulado “Os direitos da criança”, foi escrito em 1986 por Dalmo de Abreu Dallari, jurista e educador brasileiro, de tradição católica. Os dois autores, distantes no tempo e no espaço, tiveram a vida marcada pela oposição a regimes opressores – o nazismo na Europa e a ditadura civil-militar no Brasil – e têm em comum um olhar de profundo respeito pela criança e pela infância. O prefácio da obra é do reverendo Jaime Wright, que teve papel fundamental na defesa dos direitos humanos em nosso país. O livro conta, ainda, com uma versão condensada dos dez princípios da Declaração Universal dos Direitos da Criança, de 1959. Obra essencial para iluminar as discussões sobre a proteção à infância em nossos dias.
Nos últimos anos, o tema da educação infantil ganhou destaque na mídia e na universidade. Cada vez mais se defende que a criança cresça num ambiente desafiador e, ao mesmo tempo, acolhedor e amoroso. Respaldadas por sua experiência de mais de 30 anos como educadoras, Tânia Rezende e Vitória Gabay de Sá apresentam neste livro a experiência vívida de uma escola baseada nesses princípios. Em linguagem leve e acessível, as autoras conjugam teoria e prática utilizando uma ampla bibliografia, as leis nacionais mais atuais e relatos de casos. Destinada a estudantes de Pedagogia, professores da educação infantil, pais e profissionais que lidam com a infância, a obra aborda temas fundamentais da área, como:• a medicalização indiscriminada das crianças pequenas; • a imposição cada vez maior de conteúdos em detrimento do tempo de brincadeira; • a dificuldade de lidar com alunos considerados difíceis; • os conflitos inerentes à relação entre pais e educadores; • os conceitos errôneos a respeito da inclusão de alunos com distúrbios físicos e/ou psíquicos.
Quando crianças, muitos de nós aprendemos a esconder nossos sentimentos e necessidades para corresponder às expectativas de nossos pais e, desse modo, garantir o “amor” deles. Segundo Alice Miller, esse dom de se adaptar é uma estratégia de sobrevivência diante dos abusos sofridos na infância, e tem um custo: a supressão do próprio eu. É com base nessa compreensão que a autora examina os efeitos duradouros dos traumas de infância, que se traduzem em sentimentos de vazio e alienação. Ilustrado com relatos de pacientes, trechos de diários pessoais e excertos literários, este livro ajuda o leitor a reconhecer as próprias emoções e necessidades e descobrir sua verdade interior. Esta nova edição inclui um posfácio escrito pela autora e, ainda, o texto “As raízes da violência”, inédito em português, em que Miller faz um resumo das consequências trágicas da violência contra a criança.
A conhecida escola da Tê, da educadora Thereza Soares Pagani, é o tema desta obra na visão de uma jornalista, mãe de ex-alunos. Este livro apresenta a metodologia da escola e o seu dia a dia. Mostra também a mudança para sede própria e a chegada de uma nova geração de cuidadores que atuam, cada um a seu modo, sob o olhar vigilante e as diretrizes de Therezita.
No início do século 20, quando a educação de crianças ainda apresentava características medievais – castigos físicos, humilhações de toda sorte e um grande descaso para com a infância –, um pediatra e escritor judeu-polonês resolveu mudar a realidade de centenas de órfãos de seu país. Janusz Korczak concebeu na Polônia um orfanato em que as crianças tinham os direitos dos adultos e a educação se dava democrática e respeitosamente. Muitas das ideias hoje implantadas em escolas do mundo todo surgiram ali. O orfanato Dom Sierot era visitado por educadores de vários países, ávidos por compreender e aplicar a revolução pedagógica de Korczak. Porém, a partir de 1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha – e mais tarde na Europa –, tudo mudou drasticamente. Perseguido por ser judeu, Korczak foi confinado com seus pupilos e os educadores do Dom Sierot no gueto de Varsóvia. Chegou recusar as ofertas para deixar a Polônia para não abandonar aqueles que tanto precisavam dele. Em agosto de 1942, caminhou com as crianças até os vagões de gado que os conduziriam às câmeras de gás de Treblinka. A história de Janusz Korczak é contada neste livro.